White Label – O que é?

A expressão white label (etiqueta branca) normalmente se refere ao licenciamento de direitos autorais (incluindo softwares e músicas).

Nesse tipo de contratação, a parte criadora/licenciante dos direitos autorais jamais aparece publicamente; os direitos autorais são utilizados pela parte licenciada para a venda dos seus respectivos produtos/serviços.

Um exemplo clássico desse modelo de negócio, a partir do qual o nome white label teve origem, consiste na contratação de bases musicais por DJs, que as utilizam para suas apresentações musicais como se fossem suas próprias obras.

Outro exemplo consiste na terceirização de plataformas de e-commerce. Nesse tipo de negócio, a loja virtual contrata toda a tecnologia de um terceiro, que não aparece perante os compradores finais; nas páginas da plataforma aparece unicamente a marca da loja virtual.

O contrato de white label consiste em solução prática adotadas por startups de diversos setores, que evita todos os percalços normalmente envolvidos no desenvolvimento, manutenção e suporte de um software próprio.

É comum que o fornecimento da tecnologia ocorra na modalidade SaaS – Software as a Service, ou seja, há contratação um pacote de serviços recorrentes que podem incluir não só o licenciamento do software (plataforma) “por assinatura”, mas sua customização, manutenção, suporte e hospedagem de dados.

Há modelos de acordo operacional em que fornecedor da tecnologia também recebe uma parte das receitas provenientes da plataforma.

Em suma, há inúmeras possíveis formas de se formatar um contrato de white label, de acordo com a intenção das respectivas partes envolvidas e a natureza dos direitos licenciados/serviços prestados.